A Nossa Clínica

A Vetcondeixa, fundada em 30 de Dezembro de 1990, localiza-se em Condeixa-a-Nova, dispõe de generosas instalações, moderno equipamento e sofisticados meios auxiliares de diagnóstico.

Disponibiliza um horário de atendimento alargado, (de segunda a sexta da 10:00h as 13:00h e das 15:00h as 20:30h e aos sábados das 10:00h as 13:00h e das 15:00h as 18:00h) e uma equipa de profissionais atenta às necessidades dos clientes que nos visitam.

A nossa essência é a prestação de um serviço de excelência ao nível dos cuidados médicos de animais de companhia.

segunda-feira, março 31, 2008

Malú, Dálmata


A Malu é uma dálmata com uma energia que excede qualquer Duracell, e a Eng Patrícia, que é a dona, agora deixa que ela "espreite" o seu pc enquanto dá um giro pelas obras :)
Pelos Animais

Intoxicação por Paracetamol em Gatos



O Paracetamol é um fármaco com propriedades analgésicas muito utilizado em medicina humana que tem vários nomes comerciais como o Ben-U-Ron, Panasorbe, Panadol, Tylenol ou Dafalgan, mas que não deve ser administrado aos gatos em nenhuma situação.
A ingestão de 50 a 60 mg de paracetamol por kg num gato pode ser fatal. Um gato pesa em média 4kg e por isso se um comprimido de Ben-U-Ron, Panasorbe, Panadol ou Tylenol têm 500mg, basta então meio comprimido para matar um gato adulto ou um quarto para um gatinho; é só fazer as contas.
A intoxicação por paracetamol nos gatos geralmente ocorre quando os donos bem-intencionados e que desconhecem a grande toxicidade do paracetamol nos felinos, o administram ao seu tigre de ter por casa por diversas razões. Por exemplo quando o seu gato parece-lhe febril ou mais quieto ou mesmo sem apetite. Lembro-me de um caso em que um gatinho terá caído de um andar e o dono aflito ao acudi-lo, mesmo sem observar nenhuma lesão, terá administrado um quarto de Ben-U-Ron ao gatinho de modo a tirar-lhe as possíveis dores resultantes da queda. Após algumas horas ele começou a ver o seu gatinho a não comer, a vomitar e a salivar muito intensamente, o que o levou a deslocar-se à nossa consulta. Ao observarmos o jovem felino vimos um quadro de grande abatimento, respiração rápida e gato babava-se profusamente e quando vi que tanto as mucosas oculares, como as gengivas e a língua tinham um tom castanho escuro suspeitei de intoxicação por paracetamol . Fiz então mais algumas perguntas e o dono contou-me que tinha dado paracetamol ao gato. Imediatamente colocamos um catéter na veia do braço ( pata anterior) do gato para administrar-lhe fluidos (“pô-lo à soro”) que ajudassem a diluir o tóxico e eliminá-lo através da urina bem como para termos uma via aberta para a administração do antídoto do paracetamol: a acetilcisteína, que é administrada a cada 4 a 6 horas durante 2 a 3 dias. Pode ser dado por via oral, mas é tremendamente complicado e ainda mais quando o gato está a babar-se profusamente e com dificuldades respiratórias. Quem tem gatos sabe como é difícil por vezes dar-lhes medicamentos pela boca, e ainda mais se forem amargos, que é o caso. No momento que colocamos o cateter vimos um sangue com uma cor anormalmente castanha escura, que é resultante da reacção do paracetamol nos glóbulos vermelhos (metemoglobinémia) e que impedia que estes transportassem o oxigénio dos pulmões ( por isso a dificuldade respiratória) para os tecidos podendo causar a morte por asfixia ( que é a morte mais provável quando não há tratamento). Pusemos também uma máscara de oxigénio para ajudá-lo a respirar. Este gatinho recuperou completamente. Por vezes é preciso uma transfusão de sangue. Normalmente se houver uma resposta positiva ao tratamento o animal fica bem em 48 horas, sem sequelas no futuro. O que nem sempre acontece porque quando nos chegam à clínica já decorreram muitas horas e por vezes dias da intoxicação e o gato que conseguiu resistir à asfixia apresenta nessa altura uma tremenda anemia por causa da destruição dos glóbulos vermelhos e icterícia (com as mucosas e a pele amarelas) por causa da lesão do fígado, lesão irreversível desse órgão essencial à vida, que contribui também para o aparecimento de edemas na face e nas patas ( o animal apresenta um aspecto grotesco devido à cara inflamada e as patas inchadas) que é resultante da retenção de líquidos por causa da diminuição das proteínas no sangue que são produzidas no fígado, que são as albuminas. E infelizmente, já nesse estado, é muito complicado reverter o quadro, resultando na morte do animal por falência hepática.
A título de curiosidade: O paracetamol também é letal nas cobras tendo sido usado na ilha de Guam para matar a cobra arbórea marron que tinha sido introduzida acidentalmente na ilha pelos marines americanos durante a segunda guerra mundial.

Por isso nunca é demais dizer, nunca dar paracetamol aos gatos!
Aos cães o efeito não é tão dramático ao nível dos glóbulos vermelhos, mas poderá causar graves lesões hepáticas irreversíveis, por isso não o aconselho também aos cães.
Não custa nada telefonar ao vosso veterinário assistente antes de administrarem qualquer fármaco e pedir um conselho. O vosso animal de estimação agradece.
E não se esqueçam, paracetamol aos gatos, jamais!




Pelos Animais

quarta-feira, março 19, 2008

As Fotos dos Bebés da Branquinha

A branquinha junior

O branquinho

O primeiro gatinho da vida dela no instante do nascimento

Todos a mamarem


A orgulhosa mãe a higienizar os seus bebés


O gatinho que saiu ao pai Afonso


Sôfrego


Há que descansar enquanto a idade o permite




A Joana Longobardi não poderia estar mais babada com o nascimento dos seus "netinhos". A gatinha Bianca deu à luz três lindos gatinhos, dois machos e uma fêmea, sendo dois branquinhos como a mãe, que podemos ver nas fotos que a avô extremosa nos enviou. Boa Bianca!! :)



Pelos Animais

sexta-feira, março 14, 2008

Golfinho salvou cachalotes presos na Nova Zelândia

" Moko"

Comunicação entre os animais resolveu problema

Num episódio inédito, um golfinho particularmente comunicativo que frequenta a praia neozelandesa de Mahia, salvou dois cachalotes que tinham ficado aprisionados naquela zona e não conseguiam encontrar o caminho de volta para mar aberto, apesar dos esforços das equipas do instituto de conservação local.

A história, que ocorreu na quarta--feira, foi contada com emoção pelo líder do grupo que estava a tentar salvar os dois cachalotes, Malcom Smith, que não poupou palavras para descrever a cena. "Não falo a língua das baleias, nem a dos golfinhos", disse Smith em declarações citadas pela imprensa internacional, "mas algo se passou entre aqueles animais porque os dois cachalotes mudaram de atitude" quando o golfinho entrou em cena.

Velho conhecido na região, já que com frequência aparece por ali para nadar e divertir-se com banhistas e surfistas, Moko acabou por ganhar o nome pela sua simpatia e comunicabilidade. E, aparentemente, foram a sua comunicabilidade e simpatia que voltaram a estar em evidência, mas com dois cachalotes em stress.

As equipas lutavam já há algum tempo para tentar indicar o caminho aos dois animais aprisionados, quando Moko surgiu e comunicou com eles. Os dois cachalotes acalmaram--se então, seguiram-no em direcção à abertura para o mar e saíram da baía sem mais problemas.

A praia de Mahia, que fica na ilha do Norte, da Nova Zelândia, na reentrância de uma baía, é uma zona conhecida por ocorrências deste tipo. Todos os anos, cerca de 30 baleias entram na baía, talvez inadvertidamente, ou por desorientação, e ficam ali encurraladas. Na maioria das vezes, o esforço das equipas de conservação animal para tentar devolvê-las ao mar aberto é uma luta vã. E muitos animais, condenados a uma morte lenta, acabam por ter que ser abatidos.

Apesar destas situações serem ali frequentes, nunca antes um outro animal (que não o humano) tinha interferido para tentar salvar baleias. Mas foi exactamente isso o que Moko fez na quarta-feira, numa aparente solidariedade consciente inter-espécies.

Encurralados na baía, os dois cachalotes - mãe e cria - pareciam perturbados e desorientados e apesar dos esforços da equipa no local, não conseguiam seguir as indicações para encontrar a saída para o mar. Malcom Smith e outras testemunhas no local contaram que o golfinho e os cachalotes foram ouvidos durante algum tempo a produzir ruídos aparentemente dirigidos uns ao outros. "O que comunicaram entre si não sei", explicou o especialista em conservação. "Não sabia que os golfinhos podiam comunicar com os cachalotes, mas alguma coisa aconteceu que permitiu a Moko conduzir os dois cachalotes através do caminho certo".

Segundo Malcom Smith, "é possível que Moko tenha ouvido à distância os chamamentos dos cachalotes, que se mantinham à tona emitindo sinais sonoros de stress evidente".

Quando Moko entrou em cena, os cachalotes mudaram de atitude, depois de uma aparente conversação entre os animais. Mergulharam então e seguiram atrás do golfinho, que os guiou em segurança para o canal de saída.

Mais tarde, o simpático golfinho regressou à baía, onde retomou as suas habituais brincadeiras com os banhistas, mas os cachalotes seguiram o seu caminho e não voltaram a ser vistos.

"Sei que isto não foi lá muito científico, mas quando o golfinho voltou, meti-me na água e fui dar-lhe uma palmadinha de agradecimento" disse Smith.

in "DN Online" 14.03.08

Abaixo um filme de "Moko", o golfinho simpático da baía de Mahia, na Nova Zelândia.







Pelos Animais

As Amizades da Martinha






Fomos visitar a golfinha Martinha em recuperação na SPVS em Quiaios e ela deu um ar da sua graça aceitando as nossas festinhas como é habitual, rebolando e dando a sua barriga para ser esfregada. A sua pele de consistência firme apesar da sua constante descamação para evitar atrito quando desloca no seu maio aquático, não deixa ser muito agradável ao toque. Além disso basta ver a felicidade da Martinha que um dia desses irá galgar as ondas à procura de uma boa sardinha, para nos sentirmos muito realizados por apoiar o projecto da SPVS na recuperação dos mamíferos marinhos arrojados . :)

Pelos Animais

quinta-feira, março 13, 2008

O Snoopy veio à consulta

O Snoopy na sua pose mais fofa


O Snoopy em família com a dona e os netos, um dos quais quer ser veterinário

O Snoopy veio fazer a sua terceira vacina no esquema de primovacinação para cachorros e também desparasitado por dentro e por fora. A dona adora-o e os netos também, que vieram em romaria testemunhar se ele se portava bem quando é vacinado. Fartou-se de me dar lambidelas não sei se de alívio ou agradecimento após a pica, como podem ver pelo filme. Boa Snoopy!!



Pelos Animais

quarta-feira, março 12, 2008

O Gato Numis




O gato Numis veio à nossa consulta para ser desparasitado e vacinado e verificar se estava a vender saúde como as imagens testemunham. A dona tem um grande afecto por ele e por ser uma dona responsável também providenciou que castrássemos o Numis para evitar que fecundasse alguma gata acidentalmente trazendo gatinhos indesejados ao mundo e também porque assim reduz-se a possibilidade de lutar com outros gatos e ser infectado com a sida dos gatos (que não passa para as pessoas) e com a leucose felina, ambas doenças sem cura. Logo após termos feito as fotografias confidenciou-nos que estava ansiosa para vê-lo no nosso blog. E aqui estão as imagens que imortalizam a sua visita à nossa clínica bem como a sua curiosidade por um novo espaço. Agora as fotos dele que estão a dar a volta ao mundo na web porque o gato que nós gostamos é sempre o único e ainda bem :)

Pelos Animais