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Minnie

Pelos Animais

Mike Sobrevive

Foi publicado no Diário de Coimbra esta notícia:

"Escrito por Margarida Alvarinhas
GNR tomou conta da ocorrência
Cães em Condeixa estão a serenvenenados com estricnina Veterinário suspeita do uso do veneno, mas substância letal nãoé comercializada. Sete cães já morreram e um está internado.
Pelo menos sete cães já morreram e um permanece internado, numa clínica veterinária de Condeixa-a-Nova, com prognóstico reservado. Suspeita-se de envenenamento e é possível, de acordo com o veterinário Salvador Mascarenhas, que existam outros cães afectados, senão mesmo mortos. Todos os casos registados se verificaram entre terça e quarta-feira, na zona do Gorgulhão, em Condeixa.Salvador Mascarenhas denuncia a situação. Embora as análises ainda não o tenham comprovado, suspeita que se trate de envenenamento por estricnina. «Os cães começaram a morrer muito rapidamente e os sintomas indicam que se trata de estricnina», conta ao Diário de Coimbra. Como foi adquirida esta substância «tão letal» não consegue explicar, até porque em causa está um «veneno muito forte» que não é comercializado. António Anselmo tem dois cães. Ou pelo menos tinha, porque um deles morreu envenenado, com «fortes convulsões», e o outro permanece internado na clínica de Condeixa, a soro e com prognóstico reservado. Não tem dúvidas em afirmar que os cães foram envenenados através da ingestão de um pedaço de carne que se encontrava na zona onde os animais andaram a passear. De resto, tratou de guardar esse pedaço de carne e mandar para Lisboa para análise, assim como órgãos do cão que morreu, retirados pelo veterinário municipal de PFoi publicado no Diario d eCoimbra enela que fez a autópsia ao animal. Aguarda agora pelos resultados, assim como pelo desenvolvimento da queixa que apresentou na GNR de Condeixa. Ao local, a GNR enviou uma equipa do ambiente e natureza e, segundo informações do comando territorial, estão a ser tomadas «as medidas estritamente necessárias».A situação é inédita naquela zona. Salvador Mascarenhas lamenta estes «maus tratos contra os animais» e o perigo que constitui o uso do veneno em suspeita. «É muito perigoso, até porque há crianças que brincam naquela zona», alerta. Quanto aos cães, acabam por morrer de asfixia. Depois da ingestão, explica, «qualquer estímulo provocado ao cão aumenta brutalmente. O cão estica-se de tal maneira que não consegue respirar». "


Pelos Animais

Giga

O Giga esteve internado alguns dias na nossa clínica porque padecia de parvovirose (gastroenterite hemorrágica dos cachorros) e hoje é um dia glorioso porque ele já recuperou e já tem apetite. A dona veio buscá-lo de volta ao lar, e daqui a uma semana volta para fazer as suas vacinas :)

Pelos Animais

Piggy

A Piggy não gosta muito das picas, mas o benefício é bem maior que a "picadinha de mosca" :)

A Piggy. Que se passa aí dentro da cabeça da cadelinha? Vamos um dia saber?

A Piggy veio hoje fazer a sua primovacinação e desparasitação antes de conhecer os seus novos donos. Esta cadelinha heróica tem uma história de abandono e sofrimento; foi encontrada no lixo pelos lados da Lousã juntamente com os irmãos da mesma ninhada tendo sido a única sobrevivente deste brutal acto. A AGIR protegeu-a e bem e hoje ela recebe a vacina de protecção contra os microscópicos males do mundo canino. Força Piggy!! :)

Pelos Animais

O acidente do Romeu

O gato Romeu sofreu um acidente em que fracturou as duas patas posteriores, e após estabilização foi operado com fixação externa das fracturas. Como podemos observar pelas fotos do Rx e do gato, bem como um filme que mostra o Romeu a deslocar-se apesar da "parafernália" de fixação externa que o ajuda recuperar do acidente. Na consulta após 15 dias da cirurgia observamos uma franca recuperação. Boa Romeu!!

Pelos Animais

Caso interessante de pododermatite felina

Mais um interessante caso clínico de um gato que veio à Vetcondeixa com uma pododermatite plasmocitária, que segundo a literatura é uma doença não muito frequente e por isso trouxemo-lo ao nosso blogue. A compilação é da nossa estagiária Ana Nunes:

"Pododermatite Felina das Células Plasmocíticas

A pododermatite plasmocítica felina é uma doença inflamatória das almofadas plantares. A patogenia não é bem conhecida, mas supõe-se que seja de causa imuno-mediada. Trata-se de uma doença rara em gatos.
É caracterizada por uma inflamação das almofadas plantares, que se tornam mole e esponjosas. As almofadas plantares inflamadas podem ulcerar e sangrar facilmente, o que provoca dor e claudicação.
Para o diagnóstico desta patologia deve ser feita uma citologia aspirativa ou então recorrer a histopatologia cutânea.
As lesões assintomáticas podem regredir espontaneamente sem recorrer a tratamento. Se as lesões já tiverem ulcerado ou forem dolorosas, então pode ser feito um tratamento com glucocorticóides e com um acompanhamento rigoroso da evolução das lesões. Se as lesões sangrarem, então deverá ser feita uma intervenção cirúrgica, com a remoção das almofadas plantares afectadas.
O prognóstico desta doença é bom para a maioria dos gatos afectados. "

Iuri passou pela urticária

Iuri é um labrador creme que um dia desses veio de urgência à nossa clínica com lesões de pele típicas de uma urticária, mas que não cediam logo à terapêutica e por isso tivemos de fazer outras análises para descartar possibilidades menos interessantes, mas após alguns dias, a impressionante vermelhidão cedeu á terapêutica instituída. As fotos abaixo mostram o antes e o depois. E depois um texto compilado pela estagiária Ana Nunes sobre a urticária nos cães que nos esclarece sobre estas situações:

O Iuri já inteiramente recuperado

"Urticária

A urticária trata-se de uma reacção de hipersensibilidade cutânea, imunológica ou não imunológica devido a drogas, vacinas, comida, aditivos alimentares, plantas, entre outros. É pouco comum em cães e raro em gatos.
Tem um início agudo com o aparecimento de pápulas acompanhadas de prurido e pode ocorrer em qualquer parte do corpo. A pele afectada está avermelhada, mas não há perda de pêlo.
Para o diagnóstico desta doença, deve-se conhecer toda a história do animal e procurar sinais evidentes. Depois deve diferenciar se se trata de uma verdadeira urticária ou se se trata de uma vasculite. Também se pode recorrer a uma histopatologia da pele para confirmar o diagnóstico.
O tratamento é feito com prednisolona. Se houver uma causa suspeita, esta deve ser tratada. Um tratamento prolongado com anti-histamínicos pode ajudar a prevenir e controlar a urticária crónica.

O prognóstico é bom para animais que não desenvolvem choque anafilático. "

Pelos Animais

VAMOS TODOS PARTICIPAR NESTA SAUDÁVEL INICIATIVA!

Mais informações: http://www.mundohidro.net/