A Nossa Clínica

A Vetcondeixa, fundada em 30 de Dezembro de 1990, localiza-se em Condeixa-a-Nova, dispõe de generosas instalações, moderno equipamento e sofisticados meios auxiliares de diagnóstico.

Disponibiliza um horário de atendimento alargado, (de segunda a sexta da 10:00h as 13:00h e das 15:00h as 20:30h e aos sábados das 10:00h as 13:00h e das 15:00h as 18:00h) e uma equipa de profissionais atenta às necessidades dos clientes que nos visitam.

A nossa essência é a prestação de um serviço de excelência ao nível dos cuidados médicos de animais de companhia.

quinta-feira, setembro 16, 2010

ATIRADOS PELA JANELA!!!




Recebemos esta mensagem que não poderiamos deixar de publicar. infelizmente não é a primeria vez que ouvimos histórias desse calibre :(


"Por altura do S. João na Tocha (Cantanhede) ia eu a caminho de casa quando no carro que se deslocava à minha frente vejo a atirarem pela janela e em andamento duas coisas que me pareceram dois cães. Não parei logo, porque não podia, mas como aquilo não me saía da cabeça voltei para trás e qual não é o meu espanto... eram mesmo 2 cães.... um casal, cheios de parasitas e claros atordoados pelo tombo, mas aparentemente saudáveis... Trouxe-os para casa e no dia a seguir levei-os ao veterinário. Felizmente não tem nada.... Até agora tem estado num terreno, onde tem um sitio para dormir e vou visitá-los todos os dias e dar comer e água claro. Mas não dá para continuar assim vem aí o frio e sei que não é a melhor situação. Já os podia ter dado, mas como era para estarem presos a tomar conta de galinhas..... achei melhor não. Quem estiver interessado em ficar com eles contacte-me para o meu facebook. Não é necessário assinar papeis mas gostaria que fossem pessoas que cuidassem bem deles, acho que já sofreram que chegue. "

CONTACTO: nelitagabriel@live.com.pt

Pelos Animais

segunda-feira, setembro 06, 2010

SURI

Esta linda cadelinha que se chama Suri veio completar o seu programa de primovacinação, assim como ser chipada, desparasitada e protegida contra o parasita do coração (dirofilariose) e utilizando também um repelente de insectos contra o flebótomo que é o transmissor da leishmaniose. Estas duas doenças (a dirofilariose e a leishmaniose) são ambas transmitidas por mosquitos e são endémicas na nossa região. A Suri é muito simpática e os seus donos adoram-na.

Pelos Animais

O Quiróptero Alimenta-se

O nosso morcego ainda não está capaz de voar suficientemente bem e só faz pequenos voos, quando ele precisa de conseguir voar cerca de 10 minutos às voltas dentro de um quarto com dimensões médias, conseguir ascender após ser solto de cerca de 1,5mt, para atingir a capacidade de voo que necessita para sobreviver na natureza. Quanto à de ecolocalização está tudo a funcionar bem porque ele consegue evitar obstáculos em voo :). No entanto já manifesta uma grande voracidade, o que melhora as suas possibilidades de recuperação. Fizemos uma deliciosa mistura de Nutrical e mousse gourmet para gatos em substituição dos seus insectos, visto que seria impossível obtermos uma carga energética suficiente com os poucos insectos que conseguiriamos obter. No filme observamos a sua voracidade. :)

sexta-feira, setembro 03, 2010

Morcego Orelhudo Castanho




As grandes orelhas do quiróptero dão-lhe o nome





Alimenta-se essencialmente de insectos

















Trouxeram-nos hoje um Morcego Orelhudo Castanho (Pleocotus auritus) com o peso de 9 gr. e que foi encontrado em mau estado, desidratado e fraco, e neste momento já recebeu soro com aminoácidos, electrólitos, vitaminas e glicose para alimentá-lo, sendo notório o aumento da sua actidade após ser hidratado. Se conseguir, ainda hoje, pela noite, voltará aos céus na sua caça aos insectos. O peso médio de um Morcego Orelhudo Castanho adulto é de 6-12gr e o comprimento médio antebraço é e cerca de 34-42 mm.
Algumas informações do site do ICN:

Taxonomia
Mammalia, Chiroptera, Vespertilionidae.
Tipo de ocorrência
Residente.
Classificação
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE . DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção
nomeadamente quanto ao tamanho da população e tendência de declínio.
Distribuição
Esta espécie distribui-se do centro da Escandinávia ao Mediterrâneo. Verifica-se
ainda uma ocorrência descontínua na Ásia, com populações na Mongólia, Sibéria,
China e Japão (Entwistle 1999).
Em Portugal, parece ser pouco abundante, diminuindo o número de registos de
norte para sul (Palmeirim et al. 1999). Não foi ainda encontrada no Algarve.
População
Na Europa, a espécie é mais abundante no Norte que nos países do Sul (Entwistle
1999). Existem evidências de declínios locais na Holanda e prováveis declínios
históricos na Escócia (Entwistle 1999).
O tamanho e a tendência da população são desconhecidos em Portugal.
Habitat
O morcego-orelhudo-castanho é uma espécie florestal associada a floresta de
folhosas bem desenvolvidas. Utiliza principalmente cavidades em árvores e edifícios
durante a época de criação (Swift & Racey 1983, Fuhrmann & Seitz 1992).
Durante o Inverno, utiliza ainda abrigos subterrâneos (Entwistle 1999).
Parece caçar em áreas florestais, utilizando também estruturas lineares da pai-
sagem, como zonas limítrofes de florestas ou galerias ripícolas (Fuhrmann & Seitz
1992).
Factores de Ameaça
A diminuição das florestas de folhosas bem desenvolvidas, com redução das
áreas de alimentação e da disponibilidade de abrigos (pela eliminação de árvores
antigas com cavidades), influencia negativamente esta espécie.
O uso generalizado de pesticidas poderá ser uma ameaça, dado causar a dimi-
nuição da diversidade de presas e a contaminação dos morcegos por ingestão de
insectos contaminados.
Sendo uma espécie de voo baixo, encontra-se sujeita a mortalidade por atro-
pelamento.
Medidas de Conservação
Dada a reduzida informação que existe sobre esta espécie no país, a sua
conservação depende do desenvolvimento de acções de investigação para melho-
rar o conhecimento da distribuição, do efectivo e das tendências populacionais,
que permitam avaliar a situação da espécie e planear medidas de conservação.
No entanto, a correcta gestão das zonas florestais de folhosas, com a preservação
de árvores antigas, é essencial para a preservação desta espécie. Deve ser con-
siderada a possibilidade de instalar caixas-abrigo em áreas de habitat favorável
mas que não disponham de árvores com cavidades.
A racionalização do uso de pesticidas e a realização de acções de sensibilização
poderão também beneficiar esta espécie.


Pelos Animais