A expressão periodontal deriva de duas palavras gregas que significam “à volta do dente”, por isso a doença periodontal nos nossos animais domésticos é uma situação resultante de uma série de alterações que são associadas à inflamação das gengivas e perda das estruturas que suportam os seus dentes.
Partículas de comida e bactérias acumulam-se na linha da gengiva dos cães e dos gatos, formando a placa bacteriana, e se esta não for removida, os minerais da salivam combinam com a placa formando o tártaro ou cálculo gengival, que se adere fortemente aos dentes, não podendo ser removido pela simples escovagem. A mineralização da placa bacteriana começa 3 a 4 dias depois da sua formação, dando origem ao tártaro. O tártaro é irritante para as gengivas causando inflamação ou gengivite. Quando o nosso animal de estimação tem gengivite observamos a zona da gengiva adjacente ao dente muito vermelha, e ao mesmo tempo sentimos o mau hálito consequente.
Se esse tártaro não for removido, vai crescer por baixo das gengivas, separando-as dos dentes, formando bolsas onde as bactérias vão crescer, causando lesões irreversíveis, provocando então a doença periodontal.
A doença periodontal pode ser muito dolorosa, podendo levar à perda de dentes, abcessos, destruição óssea e infecção de outros órgãos do nosso amigo.
Os animais mais velhos geralmente são mais afectados e alguns estudos demonstram que os animais alimentados com ração seca têm menos placa bacteriana, além de que os cães ou gatos que têm o hábito de mordiscar brinquedos próprios para esse fim podem remover alguma placa com essas actividades.
Os cães de raça pequena e os braquicéfalos (os que têm o focinho mais achatado como os boxers e buldogues) por terem os dentes muito juntos, assim como os nossos companheiros que têm o hábito de se lamberem e mordiscarem a si próprios, causando acumulação de pêlos à volta dos dentes e no sulco gengival, têm tendência a desenvolverem o tártaro com mais frequência.
Uma observação interessante é de que os cães que respiram pela boca têm mais placa devido à desidratação da cavidade oral.
Alguns sinais podem indicar-nos a progressão da doença periodontal como um mau hálito persistente, perda de dentes, animais que se babam constantemente, um aumento da sensibilidade à volta da boca, gengivas inflamadas e que sangram facilmente, dificuldade em comer ou mascar e mesmo perda do apetite, irritabilidade ou depressão, animais que esfregam as patas à volta do focinho e até secreção purulenta saindo pelos lábios.
A doença periodontal tem vários graus, sendo as fases mais avançadas irreversíveis.
Uma série de procedimentos médico veterinários existem para tratarem os diferentes casos da doença periodontal, havendo na maior parte dos casos a necessidade de anestesiar o animal para se proceder a uma limpeza do tártaro com aparelhos de ultra sons e ao polimento dos dentes, assim como à extracção, nalguns casos, de dentes irreversivelmente afectados e mesmo o corte de porções das gengivas que se hipertrofiaram devido à doença.
Após o tratamento, os animais são medicados com anti-inflamatórios e antibióticos, assim como aos donos é explicado a vital importância da higiene oral do seu animal e além disso os animais já afectados deverão visitar o seu médico veterinário pelo menos 3 a 4 vezes por ano, para um exame oral.
Uma escovagem regular dos dentes do seu cão ou gato com uma escova e pasta apropriadas reduzem enormemente a acumulação da placa bacteriana e o desenvolvimento do tártaro, evitando assim a doença periodontal.
Vamos dar um bom sorriso ao nosso amigo, porque além disso prevenimos as complicações que poderão resultar de gengivas doentes e poderemos aceitar as suas lambidelas felizes com um bom hálito de cão ou gato saudáveis.
Para terminar, elogiamos o esforço que a Câmara de Coimbra tem feito nesses dias para a adopção dos cães que se encontram no canil da cidade. Para tal basta visitar o sítio da câmara municipal de Coimbra para encontrar um amigo verdadeiramente fiel.
Partículas de comida e bactérias acumulam-se na linha da gengiva dos cães e dos gatos, formando a placa bacteriana, e se esta não for removida, os minerais da salivam combinam com a placa formando o tártaro ou cálculo gengival, que se adere fortemente aos dentes, não podendo ser removido pela simples escovagem. A mineralização da placa bacteriana começa 3 a 4 dias depois da sua formação, dando origem ao tártaro. O tártaro é irritante para as gengivas causando inflamação ou gengivite. Quando o nosso animal de estimação tem gengivite observamos a zona da gengiva adjacente ao dente muito vermelha, e ao mesmo tempo sentimos o mau hálito consequente.
Se esse tártaro não for removido, vai crescer por baixo das gengivas, separando-as dos dentes, formando bolsas onde as bactérias vão crescer, causando lesões irreversíveis, provocando então a doença periodontal.
A doença periodontal pode ser muito dolorosa, podendo levar à perda de dentes, abcessos, destruição óssea e infecção de outros órgãos do nosso amigo.
Os animais mais velhos geralmente são mais afectados e alguns estudos demonstram que os animais alimentados com ração seca têm menos placa bacteriana, além de que os cães ou gatos que têm o hábito de mordiscar brinquedos próprios para esse fim podem remover alguma placa com essas actividades.
Os cães de raça pequena e os braquicéfalos (os que têm o focinho mais achatado como os boxers e buldogues) por terem os dentes muito juntos, assim como os nossos companheiros que têm o hábito de se lamberem e mordiscarem a si próprios, causando acumulação de pêlos à volta dos dentes e no sulco gengival, têm tendência a desenvolverem o tártaro com mais frequência.
Uma observação interessante é de que os cães que respiram pela boca têm mais placa devido à desidratação da cavidade oral.
Alguns sinais podem indicar-nos a progressão da doença periodontal como um mau hálito persistente, perda de dentes, animais que se babam constantemente, um aumento da sensibilidade à volta da boca, gengivas inflamadas e que sangram facilmente, dificuldade em comer ou mascar e mesmo perda do apetite, irritabilidade ou depressão, animais que esfregam as patas à volta do focinho e até secreção purulenta saindo pelos lábios.
A doença periodontal tem vários graus, sendo as fases mais avançadas irreversíveis.
Uma série de procedimentos médico veterinários existem para tratarem os diferentes casos da doença periodontal, havendo na maior parte dos casos a necessidade de anestesiar o animal para se proceder a uma limpeza do tártaro com aparelhos de ultra sons e ao polimento dos dentes, assim como à extracção, nalguns casos, de dentes irreversivelmente afectados e mesmo o corte de porções das gengivas que se hipertrofiaram devido à doença.
Após o tratamento, os animais são medicados com anti-inflamatórios e antibióticos, assim como aos donos é explicado a vital importância da higiene oral do seu animal e além disso os animais já afectados deverão visitar o seu médico veterinário pelo menos 3 a 4 vezes por ano, para um exame oral.
Uma escovagem regular dos dentes do seu cão ou gato com uma escova e pasta apropriadas reduzem enormemente a acumulação da placa bacteriana e o desenvolvimento do tártaro, evitando assim a doença periodontal.
Vamos dar um bom sorriso ao nosso amigo, porque além disso prevenimos as complicações que poderão resultar de gengivas doentes e poderemos aceitar as suas lambidelas felizes com um bom hálito de cão ou gato saudáveis.
Para terminar, elogiamos o esforço que a Câmara de Coimbra tem feito nesses dias para a adopção dos cães que se encontram no canil da cidade. Para tal basta visitar o sítio da câmara municipal de Coimbra para encontrar um amigo verdadeiramente fiel.
Pelos Animais
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