A Nossa Clínica

A Vetcondeixa, fundada em 30 de Dezembro de 1990, localiza-se em Condeixa-a-Nova, dispõe de generosas instalações, moderno equipamento e sofisticados meios auxiliares de diagnóstico.

Disponibiliza um horário de atendimento alargado, (de segunda a sexta da 10:00h as 13:00h e das 15:00h as 20:30h e aos sábados das 10:00h as 13:00h e das 15:00h as 18:00h) e uma equipa de profissionais atenta às necessidades dos clientes que nos visitam.

A nossa essência é a prestação de um serviço de excelência ao nível dos cuidados médicos de animais de companhia.

quinta-feira, junho 25, 2009

O Scot e a pedra

O Scot é um valente labrador que tem um terrível defeito de ingerir pedras que normalmente vomita, mas desta vez não conseguiu expulsar uma pedra que entretanto passou do estomago para os seus intestinos e deu-lhe sintomas muito desagradáveis desde vómitos frequentes a diarreia até uma grande prostração, o que levou os donos preocupados a procurarem o nosso serviço de urgências para acudir o Scot. Através de Rx diagnosticamos uma pedra nos intestinos e e ele então foi submetido a uma cirurgia intestinal para removermos a pedra, que ocorreu com sucesso e agora já está em franca recuperação. :)
























No filme abaixo podemos observar o momento em que a pedra foi retirado dos intestinos do Scot:







Pelos Animais

Foxy Lady

Uma dessas noites recebemos uma chamada de uma estudante de medicina veterinária, que tinha encontrado uma jovem raposa, muito fragilizada, e que se deixava agarrar com muita facilidade, o que normalmente não acontece. Quando atendemos a Vulpes vulpes encontramos um animal desidratado, fêmea, jovem (terá nascido poucos meses antes) quase comatoso, com algumas feridas que poderiam ter sido de um atropelamento ligeiro, visto que foi encontrada na berma da estrada desfalecida. Iniciamos imediatamente a fluidoterapia e com alguns exames complementares ao sangue observamos a sua desidratação que foi prontamente corrigida. Por ecografia concluímos que não teria lesões internas e depois de medicada com antibióticos de longa acção e analgésicos /anti-inflamatórios e desparasitada interna e externamente, e após receber alguns fluidos por via intravenosa ela começou a despertar com muita actividade , o que não nos permitiu fazer um rx, mas as suspeitas de fractura foram ultrapassadas pela actividade que demonstrou. Contactados os biólogos da SPVS de Quiaios, deslocaram-se prontamente à nossa clínica em Condeixa onde foram buscar a raposinha que está em recuperação no centro em Quiaios e muito brevemente volta para a sua natureza, que noticiaremos aqui :)
A raposinha logo após a atendermos na Vetcondeixa a receber soro na veia


O açaime é importante nestes animais ao serem tratados, porque ao acordarem não estando habituados ao contacto humano têm o instinto natural de atacarem como meio de defesa


"A raposa é o carnívoro selvagem com maior distribuição e abundância do mundo. Tem um focinho esguio, rematado por umas orelhas longas e pontiagudas, e uma cauda espessa e vistosa com cerca de 50 cm de comprimento. A pelagem é castanho-avermelhada, e as patas estão dotadas de garras não retrácteis. O corpo e a cabeça apresentam um comprimento que pode variar entre 60 a 90 cm, e um peso entre 5 a 10 kg. As fêmeas são sensivelmente menores que os machos.
É um animal com uma actividade essencialmente crepuscular e uma dieta quase exclusivamente carnívora. Dela fazem parte pequenos mamíferos - coelhos, lebres, ouriços-cacheiros -, aves, peixes, insectos, e ocasionalmente frutos silvestres e cultivados. Os desperdícios humanos são também procurados em épocas de maior carência, sendo por isso comum aproximarem-se de lixeiras próximas de centros urbanos. Consome cerca de 500 g de alimento por dia. O que não caça e não come no próprio dia esconde para consumo superior. Chega a ter cerca de 20 esconderijos de comida, conseguindo lembrar-se de todos eles. Nas zonas rurais, por vezes assalta os galinheiros, tendo o hábito de matar em excesso, o que lhe vale uma má fama entre essas comunidades. Vive em grupos, formado por um macho adulto e várias fêmeas.
A época de acasalamento ocorre em Janeiro/Fevereiro e os nascimentos verificam-se na Primavera, tendo a gestação uma duração de cerca de dois meses. A ninhada - uma por ano - é geralmente composta por 4 a 5 crias. Utiliza tocas escavadas e protegidas pela vegetação, construídas por ela própria ou aproveitando as de texugos ou coelhos. Vive um máximo de 9 anos. " fonte wikipedia


Pelos Animais

Enterrados Vivos!!!

Estas duas maravilhosas cadelinhas, que agora têm uma semana de vida, foram encontradas enterradas vivas, juntamente com os irmãos que não tiveram a sorte de sobreviver. A cadelinha preta tinha o focinho à mostra, o que chamou a atenção dos seus salvadores, que logo as desenterraram e cuidam delas. Hoje vieram à consulta para ver se estavam bem e para resolvermos o meteorismo (gases intestinais) na cadelinha creme após a sua mamada no biberão. Daqui a uma semana voltam para serem desparasitadas e serem observadas novamente. Revolta-nos que ainda enterrem vivas crias não desejadas, existindo hoje não só a possibilidade de castrarem as fêmeas e os machos que não são para reprodução, como métodos mais "humanos" para a eutanásia de neonatos. Sabemos que a legislação em Portugal é muito permissiva e branda respeitante à punição dos atentados à vida animal e além disso a pouca lei que existe muitas vezes não é aplicada. Neste momento estão-se a recolher assinaturas para a fundação de um Partido pelos Animais, e são necessárias 7500 assinaturas de cidadãos eleitores. Podem entrar aqui no site e imprimir o folheto das assinaturas e recolher assinaturas também pelos seus amigos ou mesmo passar na nossa clínica e assinar ; http://www.partidopelosanimais.com/. Afinal, tudo vale a pena se a alma não é pequena. :)
Pelos Animais





Pelos Animais

segunda-feira, junho 22, 2009

Ajudemos os Golfinhos


"A única maneira de se acabar com este tipo de sofrimento animal promovido pela indústria de entretenimento é não lhe dar suporte.
Imagine que você é um jovem golfinho. O oceano é seu playground e você nada até 40 milhas por dia, atrás de peixes e brincando com seus amigos.
Agora imagine que você é violentamente arrancado
de sua casa e vendido a um parque marinho onde
tem que saltar através de arcos e interagir com o público pagante para receber comida. Entre os shows você é forçado a esperar num tanque de tamanho suficiente para te conter. Se quisesse nadar
40 milhas teria que circular o tanque 3.500 vezes.

Infelizmente, esta é a vida de centenas de golfinhos mantidos em cativeiro para entreter seres humanos em todo o mundo. Infelizmente, o “sorriso” do golfinho é sua perdição. Só porque ele “parece feliz” não significa que esteja feliz. De fato isto não poderia ser mais falso. Eis aqui porque:

Na natureza, os golfinhos usam seu instinto natural para conseguir seu alimento. Seus corpos são feitos para a velocidade e pegar peixes é divertido.
Tudo o que podem esperar no cativeiro é ganhar alguns peixes mortos depois que fazem acrobacias.
A única razão pela qual fazem acrobacias é por estarem com fome.

Na natureza, os golfinhos utilizam seu sonar sofisticado para explorar seu ambiente e
se comunicar com outros golfinhos. No cativeiro eles são mantidos em pequenos tanques de concreto,
ou gaiolas no mar, muitas vezes em isolamento e
água suja. Num tanque, seu sonar se torna seu inimigo, ecoando das paredes de volta para eles.
Seu único contacto é com o treinador e os clientes
que pagam para ver sua performance ou montar neles. Pode ser a realização de um sonho de algumas pessoas passar algum tempo na água com golfinhos, mas quando retornam para casa, se sentindo felizes e realizados após sua experiência, devem saber que os golfinhos voltam para seu tanque ou gaiola – sozinhos.
Na natureza, os golfinhos vivem em pequenos grupos. Eles são altamente sociáveis e os jovens continuam perto de suas mães por muitos anos. Quando são violentamente arrancados dos oceanos, eles são separados para sempre de seus grupos. Os criados em cativeiro nunca terão a chance de formar um laço duradouro com
sua mãe.
Na natureza, um golfinho protege sua pele sensível do sol quente mergulhando em água profunda. De fato, golfinhos silvestres passam cerca de 80% do tempo sob a superfície.

Golfinhos de cativeiro, por outro lado, só podem nadar uns poucos metros antes que uma parede o pare e não podem mergulhar tão profundo quanto normalmente o fariam. Nos delfinários não há sombra do sol quente e muitos golfinhos formam bolhas na pele. A maioria dos golfinhos de cativeiro são mantidos em água marinha artificial, clorada, que pode queimar seus olhos.
A coisa mais importante que se pode fazer é não comprar entradas para um show de parque aquático ou programas de “nadar com golfinhos” – e falar para outras pessoas não o fazerem também. "
por Elizabeth Mac Gregor
Fonte: Elizabeth Mac Gregor, WSPA –World Society for the Protection of Animals wspabrzl@us.com.br
Animals International n º 65, de junho de 2002


Assine aqui a petiçao : http://www.thepetitionsite.com/takeaction/886955832

Pelos Animais

quinta-feira, junho 18, 2009

Nazaré


Recebemos este comentário e não pudemos deixar de publicá-lo, porque estas poucas palavras descreveram com muita força o que a SPVS fez e continua a fazer sem apoios de quem de direito:


"Portugal foi pequeno para o Nazaré..mas vocês foram enormes."



Pelos Animais

Gatinha de Abril Procura Dono :)

Esta linda gatinha procura um dono para grandes ronronadelas e garante fidelidade por uma vida inteira. Gatinha de Abril e virada para a brincadeira. Contacto se ainda estiver disponível para 91 679 39 91. :)

Pelos Animais

terça-feira, junho 09, 2009

Em Memória do Nazaré


Uma triste notícia assombra estes dias.


A baleia piloto bebé que deu à costa da Nazaré em 27 Agosto de 2006, e que foi recuperada pela SPVS em Quiaios e depois transferida para o Zoo de Lisboa, denominada Nazaré e carinhosamente chamada Naza, morreu.


Ainda não estão apuradas a causas da morte, aguardando-se alguns resultados da necrópsia, mas que aparentemente não seriam conclusivos.


Aqui fica a nossa homenagem a esse maravilhoso ser que partilhamos 3 meses da sua vida, ainda quando não sabíamos se ele ia singrar tão bem como fez. Ainda recordamos uma noite de temporal em que tivemos de segurar o varão que suportava a coberta da piscina, que apesar do sacrifício, nada era comparável à alegria de ver o Naza a "responder" aos nossos cânticos (sim, ele parecia gostar de música, principalmente da "garota do ipanema"). Com o Naza ultrapassamos o Cabo Bojador da reabilitação, e pela primeira vez em Portugal, um cetáceo arrojado é reabilitado, apesar de todos as limitações e de um não apoio explícito de quem é de direito. Neste momento no CRAM-Quiaios da SPVS encontra-se já o segundo cetáceo em reabilitação, a Martinha, que esperamos que seja também o primeiro cetáceo reabilitado e devolvido ao seu meio natural.


Bem hajam todos os profissionais que sacrificam pelos Animais e pela Natureza, numa pequena tentativa de saldar a dívida da espécie humana para com a Terra.
Nunca iremos esquecer de ti, Naza!


Pelos Animais