A Nossa Clínica

A Vetcondeixa, fundada em 30 de Dezembro de 1990, localiza-se em Condeixa-a-Nova, dispõe de generosas instalações, moderno equipamento e sofisticados meios auxiliares de diagnóstico.

Disponibiliza um horário de atendimento alargado, (de segunda a sexta da 10:00h as 13:00h e das 15:00h as 20:30h e aos sábados das 10:00h as 13:00h e das 15:00h as 18:00h) e uma equipa de profissionais atenta às necessidades dos clientes que nos visitam.

A nossa essência é a prestação de um serviço de excelência ao nível dos cuidados médicos de animais de companhia.

segunda-feira, junho 22, 2009

Ajudemos os Golfinhos


"A única maneira de se acabar com este tipo de sofrimento animal promovido pela indústria de entretenimento é não lhe dar suporte.
Imagine que você é um jovem golfinho. O oceano é seu playground e você nada até 40 milhas por dia, atrás de peixes e brincando com seus amigos.
Agora imagine que você é violentamente arrancado
de sua casa e vendido a um parque marinho onde
tem que saltar através de arcos e interagir com o público pagante para receber comida. Entre os shows você é forçado a esperar num tanque de tamanho suficiente para te conter. Se quisesse nadar
40 milhas teria que circular o tanque 3.500 vezes.

Infelizmente, esta é a vida de centenas de golfinhos mantidos em cativeiro para entreter seres humanos em todo o mundo. Infelizmente, o “sorriso” do golfinho é sua perdição. Só porque ele “parece feliz” não significa que esteja feliz. De fato isto não poderia ser mais falso. Eis aqui porque:

Na natureza, os golfinhos usam seu instinto natural para conseguir seu alimento. Seus corpos são feitos para a velocidade e pegar peixes é divertido.
Tudo o que podem esperar no cativeiro é ganhar alguns peixes mortos depois que fazem acrobacias.
A única razão pela qual fazem acrobacias é por estarem com fome.

Na natureza, os golfinhos utilizam seu sonar sofisticado para explorar seu ambiente e
se comunicar com outros golfinhos. No cativeiro eles são mantidos em pequenos tanques de concreto,
ou gaiolas no mar, muitas vezes em isolamento e
água suja. Num tanque, seu sonar se torna seu inimigo, ecoando das paredes de volta para eles.
Seu único contacto é com o treinador e os clientes
que pagam para ver sua performance ou montar neles. Pode ser a realização de um sonho de algumas pessoas passar algum tempo na água com golfinhos, mas quando retornam para casa, se sentindo felizes e realizados após sua experiência, devem saber que os golfinhos voltam para seu tanque ou gaiola – sozinhos.
Na natureza, os golfinhos vivem em pequenos grupos. Eles são altamente sociáveis e os jovens continuam perto de suas mães por muitos anos. Quando são violentamente arrancados dos oceanos, eles são separados para sempre de seus grupos. Os criados em cativeiro nunca terão a chance de formar um laço duradouro com
sua mãe.
Na natureza, um golfinho protege sua pele sensível do sol quente mergulhando em água profunda. De fato, golfinhos silvestres passam cerca de 80% do tempo sob a superfície.

Golfinhos de cativeiro, por outro lado, só podem nadar uns poucos metros antes que uma parede o pare e não podem mergulhar tão profundo quanto normalmente o fariam. Nos delfinários não há sombra do sol quente e muitos golfinhos formam bolhas na pele. A maioria dos golfinhos de cativeiro são mantidos em água marinha artificial, clorada, que pode queimar seus olhos.
A coisa mais importante que se pode fazer é não comprar entradas para um show de parque aquático ou programas de “nadar com golfinhos” – e falar para outras pessoas não o fazerem também. "
por Elizabeth Mac Gregor
Fonte: Elizabeth Mac Gregor, WSPA –World Society for the Protection of Animals wspabrzl@us.com.br
Animals International n º 65, de junho de 2002


Assine aqui a petiçao : http://www.thepetitionsite.com/takeaction/886955832

Pelos Animais

2 comentários:

Blue disse...

Só uma questão: como vai a martinha ser reintroduzida no mar após mais de um ano em cativeiro a lidar com humanos dentro e fora de água e a interagir com brinquedos que são feitos por humanos e que no mar não existem? Acham que ela alguma vez se vai esquecer das pessoas? Infelizmente o mais provável é ela aproximar-se destas e lhe fazerem mal...Espero estar enganada e vou gostar de saber se o contrário acontecer!

Salvadorvet disse...

Olá

A Martinha está numa nova fase da sua existência em que está a ser preparada para ser reentroduzida na natureza, como por exemplo a alimentação é feita sem o contacto directo com os biólogos e já se começou a experimentar peixe vivo na sua alimentação. A SPVS perseguindo os objectivos que a norteiam segue a sua experiência adquirida e felizmente também conta com o apoio de vários experts mundiais que aconselham e repartem a sua experiência. Independentemente de tudo, o que é importante é a ideia inicial que orienta a abordagem quando se está perante um cetáceo "reabilitável", ou seja, a ideia de tentar persistentemente, com segurança e conhecimento, a reabilitação e o retorno dos animais ao seu habitat natural. Devemos dizer que uma grande maioria desses animais sofreram lesões devido à actividade humana, voluntária ou não. Por isso é que os animais antes de voltarem para a natureza são rigorosamente avaliados desde a sua capacidade em se alimentarem sozinhos, à funcionalidade do seu biosonar que é importantíssimo para a alimentação e o seu relacionamento social e reprodutivo, e também ter alguma repulsa à aproximação excessiva dos humanos ( não vá parar a nenhum delfinário como acontece em em muitos paísesda América latina infelizmente). Além disso também programa-se o seguimento do cetáceo na natureza seja através de sistemas de identificação visuais seja por satélite, para se verificar o sucesso da sua reintrodução. A Martinha poderá vir a ser um símbolo de uma nova alvorada na reabilitação dos cetáceos em Portugal, e assim sendõ, nada será como dantes. Neste site encontram-se exemplos de alguns animais que retornaram à natureza, nomadamente uma baleia piloto que se tornou insuportável no Marinland após a morte dos companheiros : http://www.rockisland.com/~orcasurv/releases.htm.
Melhores cumprimentos